Em setembro de 2024, os novos registos de automóveis na UE continuaram a sua trajetória descendente (-6,1%), com resultados negativos em três dos quatro principais mercados da região: França (-11,1%) e Itália (-10 ,7%), com o mercado alemão a diminuir 7 %. Por outro lado, Espanha registou uma recuperação saudável (+6,3%).
Nove meses após o início de 2024, os registos de automóveis novos permaneceram estáveis (+0,6%) e quase atingiram os 8 milhões de unidades. Espanha (+4,7%) e Itália (+2,1%) apresentaram desempenhos positivos, enquanto os mercados automóveis francês e alemão diminuíram (-1,8% e -1%, respetivamente).
Novos registos de automóveis na UE por fonte de energia
Os registos de automóveis elétricos a bateria aumentaram 9,8%, para 139.702 unidades em setembro de 2024 em relação ao mês anterior. Embora os automóveis 100% elétricos representassem 17,3% do mercado automóvel da União Europeia (EU) em Setembro, acima dos 14,8% do ano passado, os volumes acumulados no ano caíram 5,8%, com a quota de mercado total a cair dos 14% no ano passado para os atuais 13,1% em resultado impulsionado por uma diminuição substancial na Alemanha (-28,6%).
Os registos de automóveis híbridos plug-in em Setembro também diminuíram consideravelmente 22,3%. Em setembro, os híbridos plug-in representavam 6,8% do mercado automóvel, abaixo dos 8,2% do ano passado, com 54.889 unidades vendidas.
Já os registos dos veículos híbrido-elétricos cresceram em setembro, aumentando 12,5%. A quota de mercado é agora de 32,8%, acima dos 27,4% de setembro de 2023, superando a gasolina.
Carros a gasolina e a gasóleo
Em setembro de 2024, as vendas de automóveis a gasolina caíram 17,9%, com os quatro principais mercados a registarem quebras de dois dígitos: França (-31,9%), Itália (-23,3%), Alemanha (- 15,2%) e Espanha (-10,7%). Os automóveis a gasolina representam agora 29,8% do mercado, face aos 34% do mesmo mês do ano passado. O mercado automóvel a gasóleo registou uma quebra de 23,5%, resultando numa quota de mercado de 10,4% no passado mês de Setembro. No geral, foram observadas diminuições em dois terços dos mercados da UE.
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