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Stellantis e Bolt avançam com plano conjunto para colocar mobilidade autónoma em larga escala na Europa

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    Redação Europa
  • há 6 minutos
  • 3 min de leitura

Stellantis e Bolt avançam com plano conjunto para colocar mobilidade autónoma em larga escala na Europa

Parceria junta plataformas AV-Ready da Stellantis e a rede operacional da Bolt para desenvolver e testar veículos autónomos de Nível 4 a partir de 2026. Objectivo é alcançar produção inicial em 2029 e integrar 100 mil veículos sem condutor até 2035.


AMSTERDÃO / TALLINN — Stellantis e Bolt anunciaram uma parceria estratégica que poderá redefinir o futuro da mobilidade europeia. As duas empresas vão cooperar no desenvolvimento e na implantação de veículos autónomos de Nível 4 — totalmente sem condutor — destinados a operações comerciais em vários países da Europa. Trata-se de um dos movimentos mais ambiciosos até agora no continente para transformar serviços de mobilidade em larga escala.


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Plataformas AV-Ready como base tecnológica

O acordo prevê a utilização das AV-Ready Platforms™ da Stellantis, com destaque para a plataforma eK0, destinada a vans de médio porte, e para a STLA Small, que servirá de base a futuros veículos compactos autónomos. Estas plataformas integram sensores avançados, computação de alto desempenho e sistemas redundantes essenciais para a certificação de veículos totalmente autónomos.


A Stellantis sublinha que estas arquiteturas foram concebidas para “flexibilidade e escalabilidade”, permitindo reduzir custos operacionais e responder às exigências de segurança e cibersegurança impostas pelo enquadramento regulatório europeu.


Bolt quer 100 mil veículos autónomos até 2035

A Bolt — que opera serviços de ride-hailing em mais de 50 países, incluindo 23 Estados-Membros da União Europeia — pretende incorporar os futuros veículos no seu ecossistema de mobilidade partilhada. A meta anunciada é transformar a sua frota até 2035 com 100 mil veículos autónomos, substituindo gradualmente modelos conduzidos por humanos em percursos urbanos e suburbanos.


Para a empresa estoniana, a parceria com a Stellantis representa uma oportunidade para adaptar a mobilidade autónoma ao contexto europeu, cujos requisitos de segurança, privacidade e certificação são mais rigorosos que os de outros mercados.


Testes começam em 2026; produção inicial prevista para 2029

O plano conjunto prevê um desdobramento faseado, começando por:

  • prototipagem e desenvolvimento técnico,

  • frotas-piloto em cidades europeias a partir de 2026,

  • industrialização progressiva,

  • produção inicial estimada para 2029, com expansão de volumes no início da década de 2030.

Ambas as empresas afirmam que irão trabalhar em estreita coordenação com reguladores europeus para garantir que os testes e futuros serviços cumprem integralmente normas de segurança, proteção de dados e cibersegurança — áreas críticas para a aceitação pública de sistemas de condução autónoma.


Declarações oficiais reforçam ambição e complementaridade

Para Antonio Filosa, CEO da Stellantis, a parceria representa mais do que um avanço tecnológico:

“As frotas autónomas podem contribuir para reduzir congestionamento e emissões, promovendo uma mobilidade partilhada e mais eficiente.”

Markus Villig, fundador e CEO da Bolt, sublinha que só uma cooperação deste tipo permite adaptar a tecnologia às especificidades europeias:

“Queremos criar a melhor oferta de veículos autónomos ajustada às necessidades da Europa e alinhada com os seus padrões.”

Parceria ainda depende de acordos definitivos

O memorando assinado é não vinculativo, significando que detalhes comerciais, responsabilidades técnicas e condições operacionais ainda dependerão de futuros acordos formais, além de aprovações regulatórias.


Mesmo assim, a intenção declarada posiciona Stellantis e Bolt como protagonistas de uma das mais ambiciosas tentativas de aceleração da mobilidade autónoma no continente — num momento em que a União Europeia intensifica o debate sobre a segurança, o enquadramento legal e o impacto social das tecnologias de condução sem condutor.


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