
Artur Semedo - artur.semedo@publiracing.pt
1 de out.



Artur Semedo - artur.semedo@publiracing.pt
15 de set.













Oliver Rowland protagonizou uma recuperação notável no arranque da temporada 2025/26 da Fórmula E, subindo de 13.º a 2.º no E-Prix de São Paulo. A Nissan saiu com um pódio, mas a prova ficou marcada pelo abandono de Norman Nato após contacto com o próprio companheiro de equipa.
A Nissan Formula E Team abriu a nova temporada com um resultado misto: um pódio conquistado através de uma exibição combativa de Oliver Rowland e, em contraste, uma desistência frustrante de Norman Nato quando ambos os pilotos pareciam em condições de somar pontos importantes.
A jornada começou com sinais promissores. A sessão de FP1 fora cancelada por problemas de comunicação, mas a FP2 estendida permitiu aos dois pilotos da Nissan trabalhar no ritmo de corrida, terminando ambos dentro do top-10. Na qualificação, Nato destacou-se ao ser o mais rápido do Grupo B e ao avançar para os duelos, garantindo o sétimo lugar na grelha. Já Rowland ficou à porta do top-4 do seu grupo e ainda sofreu a penalização de três lugares herdada da final da temporada anterior, partindo apenas de 13.º.
Na corrida, ambos evitaram incidentes na primeira volta e rapidamente se instalaram no grupo da frente. Nato chegou a rodar em quarto e Rowland entrou no top-10. A estratégia de attack mode colocou, em momentos distintos, os dois pilotos na liderança do E-Prix, mas o equilíbrio interno desfez-se na volta 17: um toque entre os dois Nissan obrigou Nato a regressar às boxes e, pouco depois, a abandonar.
Rowland manteve a compostura num cenário de múltiplos safety cars. Voltou ao comando da corrida e, apesar de um último safety car ter anulado parte da sua vantagem e de uma bandeira vermelha tardia, conseguiu defender a segunda posição até ao fim, somando 18 pontos num início de época marcado pela imprevisibilidade.

O diretor da Nissan, Tommaso Volpe, assumiu frustração pelo toque entre pilotos, mas valorizou o resultado final:
“Oli e Norman tinham ritmo para somar muitos pontos. O contacto é frustrante, claro, mas estas situações acontecem. Vamos rever internamente para evitar repetições. Começar com um pódio é positivo.”
Rowland destacou o desafio estratégico e a necessidade de maximizar oportunidades numa temporada que antevê renhida:
“Sabíamos que seria difícil com a penalização, mas fizemos um excelente trabalho. Aproveitámos bem os momentos de Full Course Yellow e dos safety cars. Ganhar 11 lugares e terminar em segundo é um grande resultado.”
Já Nato saiu desiludido, sublinhando que o potencial da equipa não se refletiu no resultado:
“Tínhamos ritmo para terminar no top-5. O toque obrigou-me a abandonar e isso foi frustrante, mas mostramos velocidade e vamos concentrar-nos agora no México.”

A Fórmula E regressa a 10 de janeiro no Autódromo Hermanos Rodríguez, onde a Nissan procura repetir o sucesso alcançado na temporada anterior e transformar o bom ritmo demonstrado em São Paulo em pontos sólidos para ambos os pilotos.
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