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Nissan reduz prejuízo operacional e projeta recuperação no segundo semestre fiscal

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    Redação Brasil
  • há 2 horas
  • 3 min de leitura

Nissan reduz prejuízo operacional e projeta recuperação no segundo semestre fiscal

Resultados do primeiro semestre mostram impacto dos custos de reestruturação, mas plano Re:Nissan avança com metas concretas de poupança e foco em novos produtos. Marca prevê equilíbrio operacional até março de 2026.


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A Nissan divulgou esta quinta-feira (6 de novembro) os resultados financeiros relativos ao primeiro semestre do seu exercício fiscal de 2025 (encerrado em 30 de setembro), destacando uma melhoria gradual no desempenho operacional e perspetivas mais fortes para a segunda metade do ano.


Nos primeiros seis meses do exercício, a marca japonesa registou vendas globais de 1,48 milhões de unidades e receitas consolidadas de 5,6 biliões de ienes, com prejuízo operacional limitado a 27,7 mil milhões de ienes. O resultado líquido, negativo em 221,9 mil milhões de ienes, foi fortemente influenciado por custos de reestruturação e perdas associadas a empresas participadas.


Apesar disso, a Nissan mantém uma posição financeira sólida, com liquidez total de 3,6 biliões de ienes, incluindo 2,2 biliões em caixa bruto, segundo dados referentes a setembro.

“Os resultados do primeiro semestre refletem os desafios que enfrentamos, mas confirmam que a Nissan está firmemente no caminho da recuperação. O segundo semestre trará novas dificuldades, mas com foco e disciplina estamos preparados para melhorar o desempenho”, afirmou Ivan Espinosa, presidente e CEO da Nissan.

Plano Re:Nissan avança com reduções de custos e otimização de ativos

A fabricante continua a executar o seu ambicioso plano Re:Nissan, com o objetivo de alcançar lucro operacional positivo e fluxo de caixa livre até ao final do exercício fiscal de 2026.


Entre as principais medidas, a empresa já identificou 200 mil milhões de ienes em potenciais poupanças variáveis, com centenas de projetos de eficiência a serem implementados sem comprometer a qualidade, segurança ou desempenho dos veículos.


A redução de custos fixos também avança rapidamente: 80 mil milhões de ienes já foram poupados no primeiro semestre, e a Nissan espera ultrapassar os 150 mil milhões até ao final do ano fiscal, superando a meta de 250 mil milhões até 2026.


Como parte da reestruturação global, a Nissan anunciou ainda a venda e arrendamento de longo prazo (20 anos) da sua sede mundial em Yokohama, operação que não afetará os colaboradores nem as atividades operacionais. Os fundos obtidos serão reinvestidos na modernização das infraestruturas e no desenvolvimento tecnológico da empresa.


Previsões: regresso à rentabilidade operacional

No segundo trimestre fiscal (julho a setembro), a Nissan apresentou sinais de recuperação, com lucro operacional de 51,5 mil milhões de ienes, revertendo a tendência negativa do trimestre anterior.


Para o ano fiscal completo de 2025, a marca prevê receitas de 11,7 biliões de ienes e equilíbrio operacional antes do impacto das tarifas norte-americanas. Considerando essas tarifas, a Nissan projeta perdas operacionais de cerca de 275 mil milhões de ienes.


A empresa reconhece, contudo, que a avaliação contínua das medidas do Re:Nissan impede, por agora, uma estimativa precisa para o lucro líquido final.


Nova geração de produtos sustentam o otimismo

O otimismo da Nissan para o segundo semestre é sustentado pela forte procura por novos modelos e pela consolidação da estratégia de produto nos mercados-chave. Modelos de nova geração como o LEAF e o Roox têm registado excelente aceitação comercial, com novos lançamentos previstos até 2027.


A fabricante também aposta em parcerias estratégicas e na simplificação da cadeia de fornecimento, reduzindo a complexidade de componentes e reforçando a competitividade global.

“O equilíbrio entre otimismo e gestão prudente de riscos será fundamental para a nova fase da Nissan. Estamos a acelerar rumo ao futuro, com foco em inovação, mercados-chave e tecnologias que definirão o próximo capítulo da marca”, acrescentou Espinosa.

Síntese financeira — Primeiro semestre do exercício fiscal de 2025

Indicadores (em mil milhões de ienes)

FY24 1º semestre

FY25 1º semestre

Variação vs FY24

Receita líquida

5.984,2

5.578,7

-405,5

Lucro operacional

32,9

-27,7

-60,6

Margem operacional (%)

0,5%

-0,5%

-1,0 p.p.

Lucro líquido

19,2

-221,9

-241,1


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