Adamastor Furia e o potente motor V6 da Ford Performance
- Redação Europa
- há 1 dia
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A alma do Adamastor Furia é o seu elaborado conceito aerodinâmico, mas o potente motor V6 da Ford Performance é o coração mecânico do primeiro supercarro português da história.
Se é verdade que o processo de design do Furia nasceu e desenvolveu-se a partir da sua elaborada e eficiente aerodinâmica, respeitando a velha máxima de que a “função definiu a forma”, também é verdade que a procura incessante pela máxima performance, a qual alimenta a paixão de todos na equipa da Adamastor, só é possível pela incrível combinação de potência e fiabilidade proporcionada pelo motor V6 da Ford Performance que o equipa.
O motor da divisão desportiva da Ford foi uma escolha óbvia para um construtor como a Adamastor, não só pela tecnologia incorporada e pelo nível de desempenho que proporciona em dimensões tão compactas, mas também pelos níveis de fiabilidade demonstrados e ainda pela grande margem de evolução e afinações que possibilita.
O facto de a Ford Performance permitir que outros fabricantes o utilizem de forma oficial nos seus automóveis, bem como ser um propulsor sobre o qual empresas parceiras da Adamastor têm um profundo conhecimento e experiência, levaram, igualmente, à sua adoção para a construção do Furia. Não menos importante para esta decisão é a sustentabilidade, uma vez que o motor V6 da Ford Performance é totalmente compatível com a utilização de combustíveis sintéticos e etanol.
Relativamente à configuração original da mecânica de seis cilindros, a Adamastor incorporou diversas melhorias com vista a uma performance de nível superior e à tão essencial fiabilidade, vertentes indissociáveis de um automóvel de elevado desempenho como o Adamastor Furia. O circuito de lubrificação, por exemplo, foi profundamente modificado, passando a contar com uma configuração de cárter seco e com uma bomba de débito superior oriunda do mundo da competição. Foi igualmente desenvolvido um sistema de refrigeração com intercooler ar-água – tal como utilizado na Fórmula 1 – com a PWR.

A linha de escape foi também integralmente modificada, contando com coletores de dimensões equivalentes em ambas as bancadas de cilindros para garantir um fluxo de gases de escape otimizado, potenciando o desempenho do sistema de sobrealimentação. Os turbocompressores foram também modificados, assim como alguns componentes adicionais internos, estando ainda equipado com novas condutas fabricadas em material compósito com vista, também, à otimização dos fluxos.
O desenvolvimento da eletrónica de gestão do motor Ford Performance é, obviamente, exclusivo do Adamastor Furia e desenvolvido em colaboração com o parceiro IGV Racing, cuja experiência na preparação de motores de elevado desempenho abrange competições tão distintas e relevantes como os campeonatos WRC e WRX, categorias como a dos automóveis GT3 e provas de exigência extrema como o Dakar.
As suas competências ao nível da programação de centralinas e desenvolvimento de eletrónica de controlo permitirão, dentro das possibilidades conceptuais do motor V6, desenvolver mapeamentos específicos a pedido, sendo que a versão base do Furia vai disponibilizar uma potência superior a 750 cavalos e 1000 Nm de binário. Uma evolução relativamente aos números previamente anunciados possibilitada pela otimização dos sistemas de admissão e de arrefecimento do motor resultantes do programa de desenvolvimento e que, em combinação com a elevada rigidez estrutural, peso reduzido e aerodinâmica referencial, colocarão o Adamastor Furia no topo da oferta em termos de performance do exclusivo segmento dos supercarros.
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