Artur Semedo - artur.semedo@publiracing.pt
1 de out.


Artur Semedo - artur.semedo@publiracing.pt
15 de set.









O novo hypercar da marca francesa redefine o design automóvel ao unir tradição, proporção e engenharia de precisão.
A Bugatti apresentou o Tourbillon como o modelo que marca a sua entrada numa nova era de design e filosofia técnica. Sob a direção de Jan Schmid, Diretor de Design Exterior da marca, a equipa enfrentou um desafio que define a própria identidade da Bugatti: como honrar mais de 115 anos de herança automóvel sem perder de vista o futuro. O resultado é um automóvel que celebra o legado da marca ao mesmo tempo que o reinventa — um equilíbrio entre forma, função e visão.
“Trata-se de encontrar o ponto perfeito entre o que é uma Bugatti e o que pode vir a ser”, resume Jan Schmid.
O Tourbillon é uma síntese da linguagem estética tradicional da Bugatti e da precisão contemporânea. A grelha em forma de ferradura, agora mais baixa e larga, continua a ser o elemento central da identidade visual da marca. Mas para além da escultura, cada milímetro foi desenhado com intenção — incluindo a integração de uma matrícula europeia sem comprometer a aerodinâmica nem a estrutura.
Outros traços icónicos reforçam essa continuidade: a linha central que percorre o automóvel do nariz à cauda inspira-se na coluna rebitada do lendário Type 57 SC Atlantic, terminando agora numa luz de travagem integrada no próprio eixo da carroçaria. Já a Bugatti Line, curva que nasce no pilar A e contorna toda a cabine até regressar à dianteira, transmite uma sensação de movimento e “salto para a frente”, enquanto define o tradicional duotone cromático que distingue os modelos da marca desde os primeiros tempos.
A lateral do Tourbillon é um exercício de proporção e escultura. A sua forma em “garrafa de Coca-Cola”, estreitando ao centro antes de se alargar sobre os guarda-lamas traseiros, cria um jogo de volumes que conjuga leveza e potência. Apesar de partilhar dimensões semelhantes com o Chiron, o novo modelo consegue mais espaço para bagagem, incorpora um eixo dianteiro elétrico e mantém linhas aerodinâmicas mais baixas e elegantes — tudo resultado da estreita colaboração entre design e engenharia.

Os faróis são um exemplo dessa fusão de função e estética: pequenos, precisos e integrados nos chamados flying fenders, canalizam o ar sob o guarda-lamas e sobre a carroçaria, alimentando os radiadores laterais. Já na traseira, o aleron ativo surge apenas quando necessário, enquanto o motor V16 atmosférico permanece visível num compartimento aberto que celebra a mecânica como arte.
A faixa luminosa traseira, composta por mais de 120 elementos LED, atravessa toda a largura do automóvel, iluminando o nome Bugatti no centro — uma assinatura que reforça a coerência visual da marca.
“Tudo funciona em conjunto: o novo pacote técnico e o design mostram até onde o Tourbillon pode chegar”, explica Schmid.“Tenho especial orgulho na forma do guarda-lamas traseiro — herda a imponência do Veyron, mas com uma fluidez e musculatura que elevam toda a postura do carro.”
Galeria de imagens


















O Tourbillon é mais do que um exercício de estilo: é a expressão física da filosofia da Bugatti — criar beleza através da interação entre elementos gráficos fortes e superfícies esculturais expansivas. Um automóvel que não apenas honra o passado, mas define o futuro da marca em Molsheim.
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