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Hidrogénio estreia-se no automobilismo mundial e Extreme H faz história em Qiddiya

  • Foto do escritor: Redação Europa
    Redação Europa
  • 13 de out.
  • 3 min de leitura

Hidrogénio estreia-se no automobilismo mundial: Extreme H faz história em Qiddiya


O mundo do desporto motorizado viveu um momento histórico no fim de semana: a FIA Extreme H World Cup, primeira competição automóvel movida a hidrogénio, realizou a sua edição inaugural em Qiddiya, marcando o início de uma nova era tecnológica e sustentável.


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O evento foi o culminar de quatro anos de desenvolvimento e colocou à prova não apenas um novo conceito de competição, mas também uma tecnologia que promete transformar o futuro da mobilidade.


Transmitida por 90 emissoras em 180 mercados, a estreia da Extreme H atraiu fãs tradicionais e uma nova geração de público, combinando sustentabilidade, inovação e igualdade de género nas equipas.


Um marco tecnológico e de segurança


Para Alejandro Agag, fundador da Extreme H, o evento superou todas as expectativas:

“É difícil acreditar que isto está a acontecer. Estamos a ver carros movidos a hidrogénio a competir com segurança e competitividade — algo que nunca tinha sido feito antes”, afirmou.

Tal como aconteceu há uma década com a estreia dos veículos elétricos na Fórmula E, a Extreme H procurou dissipar mitos e receios em torno do hidrogénio. Apesar de acidentes e capotamentos durante a corrida, os veículos demonstraram total segurança:

“Muitos acreditavam que o hidrogénio era perigoso. Provámos que não — é seguro e viável”, reforçou Agag.

Pioneer 25: o carro que abriu caminho

No centro desta revolução está o Pioneer 25, o carro 100% movido a hidrogénio desenvolvido ao longo de dois anos pela Spark Racing Technologies. A nova geração de veículos foi concebida especificamente para o formato competitivo da Extreme H — provas curtas e intensas, ideais para a atual autonomia dos sistemas de célula de combustível.


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“Foi incrível ver o resultado final. Os carros competiram de forma extremamente renhida e mostraram todo o seu potencial,” comentou Mark Grain, diretor técnico da Extreme H. “Este é apenas o começo de uma nova era.”

Parceria estratégica com a FIA

O envolvimento da FIA foi decisivo para o sucesso do projeto. A federação não só ajudou a definir os regulamentos técnicos e desportivos como também governou, pela primeira vez, uma competição baseada em hidrogénio.

“É um marco para a FIA,” destacou Emilia Abel, diretora de desporto rodoviário da entidade. “Trabalhámos intensamente durante um ano para tornar isto possível. O formato curto e dinâmico responde às expectativas do público atual e provou ser um sucesso.”

O futuro: mais corridas e novas tecnologias

A organização confirmou que Qiddiya acolherá a Extreme H durante os próximos cinco anos, sendo o palco oficial da final do campeonato. No entanto, Agag não descarta a expansão para outras localizações e até a introdução de tecnologias complementares, como a combustão de hidrogénio, numa possível coexistência com as células de combustível.


Hidrogénio estreia-se no automobilismo mundial: Extreme H faz história em Qiddiya
Alejandro Agag, fundador da Extreme H
“Podemos chegar ao ponto em que ambas as tecnologias corram lado a lado. É cedo para decidir, mas o importante é que o hidrogénio veio para ficar”, adiantou o fundador da série.

Uma nova vida para o automobilismo sustentável

Para Agag, a Extreme H representa mais do que uma competição: é uma plataforma para demonstrar que a inovação pode andar de mãos dadas com o entretenimento e a sustentabilidade.

“H em Extreme H significa Hidrogénio — e também ‘Houdini’, porque nem nós sabemos bem como conseguimos fazê-lo acontecer. Mas conseguimos, e isto é só o começo.”

O que representa a Extreme H para o futuro do desporto motorizado

  • Primeira competição mundial 100% movida a hidrogénio, testando tecnologia em ambiente real e competitivo.

  • Formato inovador, com corridas curtas, dinâmicas e de fácil acesso ao público através de diversas plataformas.

  • Compromisso com a sustentabilidade, alinhado com as metas globais de descarbonização.

  • Novo capítulo para a FIA, que passa a regulamentar oficialmente uma competição a hidrogénio.


Com a Extreme H, o automobilismo entra definitivamente numa nova era. Se há dez anos a eletrificação parecia um sonho distante, hoje o hidrogénio está pronto para acelerar rumo ao futuro — e o caminho começou a ser traçado em Qiddiya.


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